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Expedição inicia atendimentos em Bom Jesus do Araguaia e leva cidadania a regiões isoladas de MT

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A dona de casa Maria Cleonice Vieira, de 61 anos, vive há tantos anos em São José do Couto que não consegue contar. Nascida em Barra do Garças, ela aproveitou para ser atendida pelos serviços oferecidos na 7ª Expedição Araguaia-Xingu, promovida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Dentre eles, a atualização de documentos e um novo exame de olhos.

“O meu marido veio ontem no mutirão, conseguiu atualizar os documentos e hoje aproveitei a folga. O atendimento foi muito bom, estava com os óculos vencidos e já tá na hora de fazer outro. Vim aproveitar a oportunidade pertinho de casa”, descreveu a dona de casa.

Mulher idosa de óculos azuis e vestido estampado em tons claros sorri sentada em cadeira amarela. Ao fundo, outras pessoas aguardam atendimento em espaço simples e iluminado, com clima comunitário e acolhedor.Essa proximidade, citada por dona Maria, é um dos principais objetivos e desafios da Expedição, coordenada pela Justiça Comunitária do TJMT. O projeto leva serviços da Justiça, de cidadania, saúde e inclusão social para comunidades que ficam distantes dos grandes centros.

Agora, os serviços ofertados no distrito de São José do Couto chegam ao município de Bom Jesus do Araguaia, que fica a cerca de 1.000 km de Cuiabá. Os atendimentos serão realizados nos dias 7 e 8 de outubro, na Escola Estadual Gerson Carlos da Silva.

“Esse tem sido o nosso desafio, que é mostrar um Poder Judiciário mais presente, envolvendo a sociedade, os municípios e os diversos segmentos. Isso é mostrado nas parcerias que temos aqui”, expressou o juiz José Antonio Bezerra Filho, que coordena a Expedição.

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Mulher com cabelos trançados e camiseta da Expedição Araguaia Xingu atende cidadão em sala simples. Sorridente, ela opera computador e leitor biométrico, transmitindo acolhimento e eficiência no atendimento.Programação – Na primeira etapa da Expedição, os atendimentos ocorrem de 3º a 10 de outubro no distrito de São José do Couto, localizado em Campinápolis, e no município de Bom Jesus do Araguaia. Em seguida, de 3 a 14 de novembro, as ações serão realizadas na Agrovila Jacaré Valente, em Confresa, no distrito Espigão do Leste, em São Félix do Araguaia, e no distrito de Veranópolis, também em Confresa.

Parceiros

Compõem a lista de parceiros e instituições participantes a Casa Civil, a Proteção e Defesa Civil, a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) — nas áreas de Cultura e Esporte —, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio do programa Imuniza Mais, e a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

Em sala escolar iluminada, duas jovens jogam xadrez enquanto um servidor da Expedição Araguaia Xingu observa com atenção. O ambiente tem mesas azuis e parede clara, promovendo aprendizado e integração social.Integram ainda o grupo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), o Juizado Especial Volante Ambiental (Juvam), o Programa Verde Novo, a Companhia de Polícia Ambiental de Tangará da Serra, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, o Detran-MT, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Polícia Judiciária Civil (PJC), o Exército Brasileiro e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

Somam-se aos parceiros a Defensoria Pública de Mato Grosso, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), o Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (Nugjur) do TJMT, a Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), a Caixa Econômica Federal, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), a Receita Federal, a Aprosoja e a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

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A relação de colaboradores contempla também a Energisa, as prefeituras de Campinápolis e de Bom Jesus do Araguaia, além do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que realizará atendimentos no município de Bom Jesus do Araguaia.Leia mais matérias sobre a Expedição:

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Autor: Vitória Maria Sena

Fotografo: Josi Dias

Departamento: Coordenadoria de Comunicação do TJMT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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Crianças acolhidas em casas-lares celebram Dia das Crianças com alegria e integração

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Letícia e Bianca* têm a mesma idade, 10 anos, moram na mesma casa-lar e sonham com o mesmo presente: uma boneca. Elas e outras 116 crianças e adolescentes que vivem em casas-lares de Cuiabá e Várzea Grande compartilharam uma tarde repleta de brincadeiras, música, lanches e presentes em uma grande confraternização pelo Dia das Crianças, realizada na Associação Mato-grossense dos Magistrados (Amam), que cedeu o espaço.

O evento foi promovido pela Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso, por meio da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), com apoio de parceiros e voluntários. Participaram crianças e adolescentes das unidades Casa da Criança Cuiabana 2, 3, 5 e 8, além das casas-lares do Projeto Vida Nova, de Várzea Grande.

A juíza Anna Paula Gomes de Freitas, auxiliar da Corregedoria e responsável pelos assuntos de adoção, destacou a importância do momento de convivência. “Essas crianças passam por uma carga emocional muito pesada, enfrentam dramas sérios com tão pouca idade, e esses eventos ajudam, de alguma forma, a amenizar esses sentimentos. As casas-lares possuem toda a estrutura necessária para garantir o bem-estar delas, mas não é o suficiente. Elas precisam de interação, de afeto e de vivências em comunidade”, ressaltou.

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Para a juíza Gleide Bispo dos Santos, da Vara da Infância e Juventude de Cuiabá, atividades como essa têm papel essencial na formação humana e emocional das crianças. “Estar em uma casa-lar não é fácil. Ações como essa, com diversão e alegria, ajudam a suavizar um pouco mais a dor do acolhimento. Esses momentos promovem integração social, sentimento de pertencimento e fraternidade, indispensáveis para o desenvolvimento dessas crianças”, afirmou.

A secretária-geral da Ceja, Elaine Zorgetti Pereira, enfatizou o engajamento de toda a rede envolvida na realização do evento. “Essa ação foi possível graças ao apoio de parceiros e voluntários que doaram brinquedos, lanches e contribuíram com a organização. Não basta apenas suprir as necessidades materiais, essas crianças precisam do carinho, da atenção e da alegria que um evento como esse proporciona”, destacou.

A presidente do Instituto Atitude, Terezinha Aparecida Morocoski, responsável pelas casas-lares 3 e 8, também ressaltou o impacto emocional da celebração. “Essa ação é um marco na vida dessas crianças. São experiências e emoções que elas vão carregar para o resto da vida”, afirmou.

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As casas-lares são espaços mantidos pelo poder público municipal, em parceria com o Poder Judiciário, para abrigar temporariamente crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por diferentes razões. Nessas unidades, que funcionam em residências adaptadas, os acolhidos contam com alimentação, educação, lazer e acompanhamento profissional, em uma rotina semelhante à de qualquer outra criança.

*Leticia e Bianca são nomes fictícios para preservar a identidade dos personagens.

Autor: Assessoria de Comunicação

Fotografo: Alair Ribeiro

Departamento: CGJ-MT

Email: [email protected]

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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