Eleições 2024

Disputa eleitoral em cidade amazônica coloca principais líderes políticos em campos opostos

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Uma das cidades do norte de Mato Grosso, em plena Amazônia, que mais cresceu sua economia, segundo o IBGE, atingindo um PIB (Produto Interno Bruto) per capita de R$ 50.945,76, valores expressivos por habitante e acima de grandes cidades polos, em contrapartida ao censo demográfico de 2023, onde aponta para redução de sua população está tendo uma das disputas eleitorais mais acirradas entre os partidos e grupos políticos de todo o Estado.

O processo eleitoral segundo pesquisas internas, não registradas, vem sendo liderada por Casciano Martins Reis da Coligação Por Um Novo Mundo Melhor tem o apoio do MDB e do PSD, seguido por Fábio Júnior Ribeiro da Coligação Novo Mundo em Boas Mãos (PRD/Republicanos/PP e DC) e José Hélio da Silva (União/Podemos).

A última pesquisa registrada foi do Instituto Mais realizada no final do mês de setembro e apresentava os três candidatos numericamente empatados, dentro da margem de erro. Mas o que chama a atenção na disputa em questão são as divisões entre os principais líderes políticos, pois Casciano Reis tem o apoio da deputada Janaina Riva (MDB). Já Fábio Júnior teria o apoio do vice-governador. Otaviano Pivetta e José Hélio do governador Mauro Mendes. 

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Com uma economia formada em cima do agronegócio, principalmente a criação de animais bovinos, caprinos, bubalinos, ovinos e suínos, além de produção agrícola que começa ganhar força com a soja, Novo Mundo politicamente representa a grande maioria das disputas municipais e as divergências partidárias que são mais comuns nas pequenas e médias cidades, já que nos grandes polos a tendência é que os maiores partidos e os principais líderes caminhem juntos.

Presidente da Assembleia Legislativa em exercício, Janaina Riva, lembra que cada cidade tem sua realidade econômica, política e populacional e as influências dos líderes devem se moldar a essas realidades, por isto que acontecem quadros antagônicos de apoio entre os líderes, mas o interesse é que as disputas aconteçam e nos pós-eleitoral todos estejam unidos em busca do melhor para a cidade e para sua gente.

“A democracia funciona assim, tentando reunir a vontade da maioria e fazer valer essa posição, sem desconhecer que a minoria deve ser respeitada também e no pós-eleitoral todos vamos trabalhar para buscar o melhor para a cidade e sua gente, para Mato Grosso e para o Brasil”, disse a presidente da Assembleia Legislativa, Janaina Riva, lembrando que apoia o melhor candidato para a cidade.

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Ela aproveitou para defender cidades menores como Novo Mundo como modelo de desenvolvimento econômico sustentável, pois a Amazônia que é considerada como o pulmão do mundo necessita ser preservada. “Faz muito tempo que ouvimos dizer que os ataques ao meio ambiente iriam provocar dificuldades intermináveis e até mesmo colocar em risco a humanidade e os tempos de altas temperaturas tem demonstrado que essa é uma realidade possível de acontecer, então quando se chega a cidades como Novo Mundo se vive uma outra realidade e se percebe que é possível viver, preservar e ter mais qualidade de vida”, frisou a presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

 

Fonte: Eleições 2024

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Política MT

ALMT debate importância da privacidade de dados na Administração Pública

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O Comitê Gestor de Proteção de Dados Pessoais (CGPDP), em parceria com a Secretaria de Controle Interno da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), promoveu na tarde desta terça-feira (20) a palestra “A Importância da Privacidade na Administração Pública”. O evento, realizado no Plenário das Deliberações Deputado Renê Barbour, contou com a participação da advogada e especialista em direito digital, Patrícia Peck, e teve como objetivo reforçar as ações de implementação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) no Parlamento. A atividade contou com a participação do primeiro-secretário da ALMT, deputado Dr. João (MDB) e um expressivo número de servidores.

O secretário de Controle Interno, Newton Evangelista, explicou que a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados no Parlamento é uma exigência federal e tem como objetivo proteger os dados pessoais de servidores e cidadãos que interagem com a Assembleia Legislativa. Segundo ele, inicialmente foi criado um comitê gestor, com representantes de diversos setores da Casa, para conduzir o processo. Em seguida, esse comitê elaborou uma resolução preliminar e promoveu, no ano passado, um curso de capacitação sobre a LGPD.

E agora, iniciou-se uma nova fase, com o mapeamento de dados sensíveis em cada setor da Assembleia, buscando evitar vazamentos dessas informações e reforçar a responsabilidade dos servidores sobre o tratamento desses dados. Newton ainda ressaltou que a LGPD é fiscalizada pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão responsável por garantir o cumprimento da lei, que pode aplicar sanções em caso de irregularidades.

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Foto: Helder Faria

De acordo com o secretário, “a proteção abrange desde dados de servidores e seus familiares até informações fornecidas por cidadãos ao acessar serviços da Assembleia, como cadastros e audiências públicas. A meta é garantir que esses dados não sejam usados de forma indevida, especialmente para fins comerciais”, esclareceu Newton.

A palestrante destacou que o setor público, por concentrar grande volume de dados sensíveis, precisa reforçar sua segurança contra vazamentos e ataques cibernéticos. Patrícia Peck defendeu a criação de uma cultura de proteção de dados entre os servidores, com atenção a boas práticas no uso, acesso e descarte de informações.

Ela ainda ressaltou que a LGPD prevê sanções severas, tanto financeiras quanto administrativas, inclusive para o setor público. As penalidades variam de advertências à obrigação de tornar pública a infração. Disse que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados já vem aplicando sanções a entidades públicas que não cumprem a lei, sendo a ausência de um encarregado de dados um dos principais indícios de irregularidade.

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Quanto aos direitos dos cidadãos, Patrícia explicou que, ao se sentirem lesados, devem primeiro recorrer à própria instituição responsável pelos dados. “Caso não haja resposta adequada, é possível acionar a ANPD, que possui um canal de ouvidoria, ou ainda o Ministério Público e o PROCON, conforme o tipo de relação envolvida”, orientou a palestrante.

O deputado Dr. João considerou o evento como uma iniciativa valiosa para a proteção dos dados dos servidores públicos e dos cidadãos. Ele elogiou a palestrante convidada, especialista no tema, e ressaltou que a legislação trará benefícios para todos que trabalham na Casa. Mencionou ainda que possui uma lei semelhante voltada à proteção do consumidor, citando o exemplo do uso indevido de CPFs (cadastros de pessoas físicas) em farmácias. Dr. João enfatizou a importância da privacidade e afirmou que a Assembleia já cuida dos dados com responsabilidade, e que eventos como a palestra contribuem para aprimorar ainda mais essas práticas.

Fonte: ALMT – MT

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