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Polícia Civil prende integrantes de facção investigados por desaparecimento de jovem em Rosário Oeste

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Três integrantes de facção criminosa, envolvidos no desaparecimento de uma jovem, ocorrido no mês de janeiro em Rosário Oeste, tiveram mandados de prisão temporária (30 dias), cumpridos pela Polícia Civil, na Operação Proditio, deflagrada com base em investigações conduzidas pela delegacia do município.

Um dos alvos teve o mandado de prisão cumprido, nesta terça-feira (26.3), na Cadeia Pública de Diamantino, onde já estava preso por crime de tortura, praticada contra outra vítima.

Os outros dois alvos tiveram as ordens judiciais cumpridas na última sexta-feira (21), sendo um deles encontrado em sua residência em Rosário Oeste e o outro em uma fazenda na BR-163, também dentro do município.

A investigação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil de Mato Grosso para combate à atuação de facções criminosas, por meio da Operação Inter Partes, que integra o programa Tolerância Zero, do Governo do Estado.

Desaparecimento

A vítima, Luana Lemes de Almeida, 19 anos, está desaparecida desde o dia 26 de janeiro, quando saiu da sua residência em Nobres com destino a casa da sua avó, em Rosário Oeste. Desde então, a vítima não deu mais notícias, não chegando ao seu destino e tampouco retornando para a sua residência, sendo vista pela última vez, em um bar em Rosário Oeste.

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Assim que foi acionada dos fatos, a equipe da Delegacia de Rosário Oeste iniciou as investigações, conseguindo levantar informações de que a jovem teria sido sequestrada e assassinada por integrantes de uma facção criminosa.

Investigações e motivação

Segundo as investigações, o crime foi motivado por guerra entre facções criminosas, uma vez que a vítima estaria “jogando para os dois lados” e também estaria namorando o integrante de uma facção rival.

Após ter a morte decretada, a vítima supostamente foi levada para uma chácara, na zona rural de Rosário Oeste, onde teria sido assassinada, porém até hoje o corpo da jovem não foi localizado e também não há informações sobre o seu possível paradeiro.

Com base nas informações levantadas e diante da necessidade de avanço das investigações, o delegado de Rosário Oeste, Márcio Portela, representou pelo mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão contra os investigados, que foram deferidos pela Justiça.

As investigações seguem em andamento para esclarecimento dos fatos, identificação de outros possíveis envolvidos, assim como para localização da vítima.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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POLÍCIA

Polícia Civil investiga feminicídio em garimpo em Pontes e Lacerda

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Pontes e Lacerda (445 km de Cuiabá), está investigando o feminicídio de Rute Cardoso Pereira, 28 anos, encontrada morta nessa segunda-feira (21.4), às margens do Rio Sararé, em Pontes e Lacerda.

Segundo o delegado João Paulo Berté, que está investigando o caso, a perícia apontou que a vítima, que trabalhava como cozinheira no Garimpo de Sararé, foi assinada com tiros de uma arma calibre 12. A princípio, acreditava-se que ela também tinha sofrido um corte entre o peito e o pescoço, mas o ferimento foi de um disparo, que entrou em seu peito e saiu pelas costas, o que causou a morte da vítima. Não foi possível precisar a quantidade de tiros que atingiram a jovem.

O corpo de Rute foi localizado abandonado perto da ponte do Rio Sararé. O delegado João Paulo afirmou que muitos homicídios acontecem na região do garimpo, mas os corpos são retirados de lá e colocados em outros locais para que a polícia não entre no garimpo e cesse a atividade garimpeira ilegal.

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“Essas mortes no garimpo, a grande maioria, são assim, os homicídios acontecem dentro do garimpo, mas os corpos são retirados de lá e jogados nas margens das vias de acesso do garimpo, ou no rio, para que a Polícia não vá até lá e trave a atividade ilegal de garimpo. Aí prejudica a perícia de local de crime, dificilmente são encontradas testemunhas e a maioria das vezes não tem suspeito. Fora os vários homicídios que acontecem lá dentro, em que os corpos são enterrados lá mesmo, e sequer a localização dos corpos é possível”, afirmou o delegado.

As primeiras informações apontam que o autor do feminicídio de Rute seria o companheiro da vítima, que teria sido linchado e morto pelos garimpeiros após o crime e que o corpo dele teria sido enterrado dentro do garimpo, em uma região desconhecida. A informação, no entanto, ainda está sendo apurada.

O caso segue em investigação pela Polícia Civil.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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