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Polícia Civil prende homem por perseguir casal de namorados e descumprir medida protetiva

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Um homem, investigado pelo crime de perseguição reiterada e descumprimento de medida protetiva, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva na quinta-feira (28.11), após representação da Delegacia de Sorriso.

Ele é investigado pelos crimes de descumprimento de medida protetiva, perseguição e violência psicológica contra um casal de namorados.

Uma das vítimas, de 20 anos, procurou o Núcleo Atendimento à Mulher e relatou que, mesmo diante de uma medida protetiva que determinava que o investigado se mantivesse afastado dela, ele continuou entrando em contato com a jovem. Na última ocasião, o suspeito se aproximou da vítima na faculdade, o que a amedrontou.

A jovem procurou a delegacia, pela primeira vez, no início deste mês e contou sobre as diversas formas encontradas pelo suspeito para persegui-la sistematicamente, seja por meio de mensagens em aplicativo, ou por diversos perfis criados nas redes sociais.

Quando foi ouvido em um procedimento policial anterior, no mês de agosto deste ano, o investigado, de 29 anos, confirmou as perseguições contra as vítimas e disse que mudou o número de celular, diversas vezes, para conseguir contato com a vítima.

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Ele disse que criou entre 15 a 20 perfis no Instagram e Facebook, todos com e-mails e nomes aleatórios, para fazer contato com a vítima, seus familiares e amigos.

Ele ainda conseguiu o endereço da jovem e depois criou grupos no WhatsApp para tentar ter contato com ela.

Os atos de perseguição causaram consequências negativas na vida das vítimas, tanto que uma delas chegou a trancar a matrícula na faculdade durante um ano, temendo a integridade física e psíquica, enquanto o suspeito continuou estudando e perseguindo o casal.

“O impacto psicológico da perseguição pode ser devastador. As vítimas experimentam sentimentos de medo constante, ansiedade, depressão, distúrbios do sono e sensação de impotência. O comportamento do agressor pode gerar uma sensação de vigilância incessante”, destacou a delegada Jéssica Assis.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Braço direito de WT abriu empresa de fachada para lavar dinheiro do tráfico

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Investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil identificaram que Andrew Nickolas Marques dos Santos, um dos braços direitos de Paulo Witer Faria Paelo, abriu uma empresa de fachada exclusivamente para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em Cuiabá.

Andrew e Paulo Witer, tesoureiro de uma facção criminosa conhecido como WT, foram alvos da Operação Fair Play, deflagrada pela GCCO no dia 27 de novembro.

A empresa A.N.M. Dos Santos, que seria um centro automotivo, foi aberta em 2017 e declarou capital de R$ 800 mil. Contudo, as investigações apontaram sinais de alerta nas transações financeiras da empresa.

Além de movimentações de centenas de reais em espécie, realizadas por clientes que normalmente utilizam cheques e cartões de crédito, foram identificados depósitos feitos de forma fracionada.

De acordo com o delegado Rafael Scatolon, responsável pelas investigações, o uso do dinheiro em papel sugere uma possível tentativa de evitar rastreamento do dinheiro, que tem origem no tráfico ilícito de drogas.

“As investigações sugerem que a forma, o valor e a frequência das transações buscavam esconder a origem e o destino dos recursos, assim como os responsáveis ou destinatários finais. Além disso, foi identificada uma incompatibilidade entre os valores movimentados e o faturamento das empresas, indicando inconsistências econômicas”, afirma.

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As diligências da GCCO também apontaram que algumas das pessoas que fizeram transações financeiras com a empresa A.N.M. Dos Santos já são conhecidas da Polícia Civil, tendo sido alvos da Operação Apito Final, deflagrada em abril deste ano contra Paulo Witer e outros 24 investigados por um esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de bens.

Imóvel em SC

A empresa de Andrew Nickolas também foi identificada como responsável por parte do pagamento para a compra de um apartamento em Itapema, no litoral de Santa Catarina. O imóvel, avaliado hoje em R$ 1 milhão, foi adquirido por R$ 750 mil, transferidos em mais de 280 depósitos bancários.

Segundo as investigações, a pessoa jurídica de Andrew depositou R$ 50 mil, via pix, para um dos proprietários do imóvel, e transferiu outros R$ 34,3 mil, em valores fracionados.

O delegado titular da GCCO, Gustavo Belão, afirma que as investigações deixam claro que o objetivo da empresa de Andrew Nickolas é a lavagem de dinheiro para o tráfico de drogas, e que a Gerência de Combate ao Crime Organizado tem atuado para descapitalizar as organizações criminosas.

“A GCCO adota como premissa fundamental em suas investigações a asfixia financeira das organizações criminosas, por compreender que este é o método mais eficaz para o enfrentamento das facções que atuam no estado. Nos últimos dois anos, a unidade tem intensificado e aperfeiçoado a realização de investigações financeiras de alta complexidade, com foco na descapitalização dessas organizações. Como resultado desse trabalho especializado, já foram sequestrados mais de R$ 35 milhões em bens e ativos vinculados a atividades ilícitas, representando um importante avanço no combate ao crime organizado”, ressalta.

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Operação Fair Play

Deflagrada na última quarta-feira (27.11), a Operação Fair Play é um desdobramento da Operação Apito Final, que investigou um esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de bens criado por integrantes de uma organização criminosa, em Cuiabá.

Ambas as operações têm como alvo principal Paulo Witer, o WT, tesoureiro de uma facção criminosa. Ele está preso desde a operação de abril deste ano.

A operação Fair Play cumpriu 19 mandados judiciais, sendo 11 de prisões e 8 de buscas. Também foram decretadas suspensões de atividades econômicas, sequestros de veículos e bloqueios de bens.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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