POLÍCIA

Polícia Civil e ANP fiscalizam distribuidora de combustível para apurar fraude na comercialização de diesel

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) realizaram, nesta segunda-feira (17.2), uma ação conjunta de fiscalização em uma distribuidora de combustíveis localizada no Distrito Industrial, em Cuiabá.

A fiscalização teve como objetivo apurar indícios de distribuição ilegal de óleo diesel com teor de biodiesel menor do que o determinado pela legislação para postos de municípios dos Estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul.

A ação teve início após a Polícia Civil e os fiscais da ANP receberem denúncias sobre distribuidoras que estavam oferecendo para postos e grandes consumidores o diesel adulterado, inclusive orientando como regularizar a fraude, por meio de retirada de nota de entrada do produto, fornecida pela própria distribuidora, com pedido de diesel B.

O percentual determinado pela legislação atual de biocombustível no diesel B, que é a mistura final do diesel comercializada, é de 14%. Como o biodiesel é mais caro que o diesel tipo A (puro), a fraude faz com que os distribuidores vendam os seus produtos por aproximadamente R$0,40 abaixo do preço de venda por litro do mercado regular.

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Na distribuidora alvo da fiscalização não foram encontrados produtos irregulares. Novas fiscalizações serão realizadas em outras distribuidoras e postos responsáveis pelo comércio de diesel.

O delegado da Decon, Rogério Ferreira, explica que o valor abaixo da média de mercado tem gerado concorrência desleal entre as empresas distribuidoras e postos de combustíveis, além do risco de prejuízos econômicos para os produtores rurais de Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, Estados que juntos respondem por mais de 50% do biodiesel produzido em todo o país.

Os proprietários de distribuidoras que estiveram atuando com a fraude poderão responder pelos crimes de concorrência desleal, crime contra a ordem econômica e crime contra o meio ambiente, já que o biodiesel polui menos o meio ambiente que o diesel puro. A pena para os responsáveis pode chegar até 11 anos de prisão e multa.

“As ações para combater esse tipo de fraude serão frequentes e as equipes da Decon e da ANP realizarão fiscalizações em distribuidoras em todo Estado à procura de diesel tipo A (puro). As amostras serão coletadas e encaminhadas para análise, sendo comprovada a fraude, os proprietários das distribuidoras serão devidamente responsabilizados”, disse o delegado.

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A fraude tem se espalhado por todo o país, e dados do Programa de Monitoramento da Qualidade de Combustíveis (PMQC), da Agência Nacional do Petróleo (ANP), referentes ao ano de 2024, mostram, por exemplo, que 24% das amostras de óleo diesel coletadas no Estado de Alagoas e 15% das coletadas no Estado da Bahia apresentaram estavam adulteradas.

Denúncias

Consumidores que forem vítimas ou que quiserem denunciar a prática de crimes contra as relações de consumo podem comparecer na Decon pessoalmente, no endereço situado na Rua General Neves, no 69, Duque de Caxias I, em Cuiabá-MT, ou acionar a Decon pelo telefone (65) 3613-8923, ou por meio do e-mail: [email protected].

O consumidor também pode formalizar denúncia anônima por meio do telefone 197 da Polícia Civil, registrar boletim de ocorrência em qualquer Delegacia de Polícia de Mato Grosso ou, sem sair de casa ou do trabalho, por meio da Delegacia Digital: Delegacia Digital – Portal de Serviços da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Polícias Civil e Militar prendem mulher por abandonar filho em imóvel

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Uma mulher foi detida por abandono de incapaz nesta quarta-feira (26.3), em Bom Jesus do Araguaia, durante ação da Polícia Civil com apoio da Polícia Militar.

Além da prisão da suspeita, de 39 anos, dois adolescentes, ambos de 17 anos, também foram conduzidos por uso de drogas. Um deles é o próprio filho da suspeita.

A equipe da Delegacia de Ribeirão Cascalheira foi acionada pela Polícia Militar, da cidade de Bom Jesus do Araguaia, para dar apoio em uma ocorrência em que uma pessoa havia sido vítima de “salve”, que se trata de um castigo físico ordenado por uma facção criminosa.

Com vários hematomas e escoriações pelo corpo, a vítima relatou que foi rendida pelos suspeitos e levada para uma residência, onde foi agredida fisicamente com um cassetete.

Diante dos fatos, os policiais civis e militares identificaram a casa onde ocorreram as agressões como sendo da suspeita, de 39 anos. Na propriedade, foi localizado o cassetete usado no crime. O local também estava bastante insalubre com lixo e sujeira.

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Durante o período em que os policiais estavam na residência, chegou um dos adolescentes, filho da dona da casa, que relatou que morava sozinho. No imóvel, foram apreendidos resquícios de maconha, além de um jabuti (animal silvestre) preso nas dependências.

Em seguida, chegou o segundo menor, que informou ser usuário de drogas. Ele havia ido buscar uma motocicleta que estava na casa. Na residência do segundo menor, também foi apreendida porção de maconha.

Diante dos fatos, os adolescentes foram conduzidos para esclarecimentos. Já a dona do imóvel foi presa por abandonar o filho morando sozinho na residência e ir para outro imóvel. A autuada pagou fiança no valor de dois salários mínimos e responderá o inquérito em liberdade.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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