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Polícia Civil de MT ministra capacitação de Operações Rurais para servidores federais e de MS

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A Polícia Civil de Mato Grosso iniciou na manhã desta segunda-feira (3.11) o Estágio de Operações Policiais em Ambiente Rural, ministrado pela Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-MT) para capacitação de servidores da Segurança Pública Federal e do estado de Mato Grosso do Sul.

Dez alunos da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e agentes da Polícia Penal Federal participam da capacitação.

A procura de unidades táticas de outros estados e de instituições federais pelo treinamento demonstra o destaque nacional que a Core-MT alcançou na doutrina especializada de operações em ambiente rural.

O Estágio de Operações Policiais em Ambiente Rural é uma capacitação continuada promovida pela Core, em parceria com a Academia de Polícia (Acadepol), com o objetivo principal de aprimorar a atuação de operadores que já integram unidades de operações especiais, focando em ações específicas nesse cenário.

Entre os temas abordados na capacitação estão Noções de Orientação e Navegação, Rastreamento, Formação e Conduta de Patrulha; Tiro Tático aplicado a Patrulha Rural, entre outros.

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Segundo o coordenador da Core-MT, delegado Frederico Murta, a formação busca o nivelamento e a padronização de técnicas, táticas e procedimentos operacionais que vêm sendo desenvolvidos e sedimentados pela coordenadoria operacional da Polícia Civil de Mato Grosso.

“O treinamento intensivo visa à coesão das equipes, à elevação da segurança durante o cumprimento de missões e ao fortalecimento de doutrinas específicas para este tipo de cenário operacional, que apresenta desafios únicos”, destacou.

Fonte: Governo MT – MT

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Mato Grosso tem a maior obra de ferrovia em andamento no país

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A Folha de S. Paulo destacou neste domingo (16.11), em reportagem especial, o avanço da 1ª Ferrovia Estadual, em Mato Grosso, apontada como o maior projeto ferroviário em execução no país.

Construída pela Rumo Logística, em um modelo regulatório considerado inédito no Brasil, a obra prevê 743 quilômetros de trilhos até 2030, com investimentos que podem chegar a R$ 15 bilhões. O objetivo é ampliar a capacidade de escoamento dos grãos produzidos em Mato Grosso até o Porto de Santos (SP), principal porta de saída da produção agrícola nacional.

A construção tem como base Rondonópolis, de onde saem dois ramais. O primeiro ligando Rondonópolis a Cuiabá, e o segundo entre Rondonópolis, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde.

Quando concluído, o traçado deve formar um corredor ferroviário ligando 16 cidades do estado à malha já operada pela empresa em São Paulo, consolidando um novo eixo nacional de exportação.

Segundo a reportagem, a ferrovia terá papel decisivo no transporte da produção estadual, responsável por parcela significativa da safra nacional. A expectativa é de que o corredor seja capaz de escoar cerca de 40% dos 150 milhões de toneladas de grãos exportados pelo Brasil em 2024, volume concentrado sobretudo em soja e milho produzidos em Mato Grosso.

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A megaobra também se destaca pela complexidade de engenharia. Estão previstos 21 viadutos, 22 pontes e 2 quilômetros de túneis, em um dos maiores empreendimentos de infraestrutura do país. Especialistas ouvidos pela Folha ressaltam que o modelo adotado no estado, uma ferrovia autorizada, não outorgada pelo governo federal, abre caminho para novos investimentos em trilhos pelo setor privado.

O impacto socioeconômico é outro ponto destacado pela reportagem. De acordo com os dados apresentados, a ferrovia deve gerar 145 mil empregos diretos e indiretos ao longo de suas etapas de execução. Somente na fase atual, os 5 mil postos de trabalho já criados representam 60% das vagas abertas em obras de infraestrutura em Mato Grosso, evidenciando o peso do empreendimento na economia regional.

O primeiro trecho, entre Rondonópolis e Campo Verde, com 211 quilômetros, está orçado em R$ 5 bilhões. A Folha destaca que os primeiros 160 quilômetros devem entrar em operação já em 2026, antecipando benefícios logísticos antes mesmo da conclusão total da obra da ferrovia.

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Com a ampliação dos trilhos e a integração ao corredor paulista, o estado se prepara para uma mudança estrutural no transporte de cargas, reduzindo a dependência das rodovias, hoje sobrecarregadas, e tornando a exportação mais rápida, eficiente e competitiva. Para especialistas, trata-se de um marco para o agronegócio brasileiro e um divisor de águas na modernização da infraestrutura nacional.

Fonte: Governo MT – MT

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