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Plano ABC+ em Mato Grosso ganha 7 novos parceiros e avança em ações sustentáveis

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O Plano Estadual para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+), que busca mitigar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) pela agropecuária até 2030, ganhou sete novos integrantes que tem contribuído para o fortalecimento e a expansão das ações do plano no Estado. A adesão foi formalizada em reunião ordinária do Grupo Gestor do Estado, na quarta-feira (29.11).

Entre eles estão o Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMA), o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a Associação dos Engenheiros Agronômicos de Mato Grosso (AEA/MT), a Fundação MT, as Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (BIOIND), AGROICONE e a Rede ILFP. Ao todo, são 39 instituições parceiras.

As instituições se juntam ao esforço coletivo para impulsionar as práticas do Plano ABC+, que visa promover a adoção de tecnologias produtivas de baixo carbono na agropecuária.

Durante a reunião, foram abordados temas estratégicos e operacionais fundamentais para o desenvolvimento do plano em nível estadual. Uma das empresas convidadas a apresentar as ações foi a Syngenta, que desenvolve desde 2018 o projeto Reverte. O projeto tem como objetivo contribuir com assistência técnica e linha de crédito para que agricultores possam financiar insumos necessários para a recuperação de pastagens e a transformação em sistema de integração Lavoura-Pecuária.

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O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) também apresentou a execução do Projeto Rural Sustentável (PRS) Cerrado, um programa que visa promover a adoção de tecnologias produtivas de baixo carbono dentro do Bioma Cerrado.

A reunião também discutiu a elaboração de uma carta dirigida à Syngenta, sugerindo algumas melhorias no projeto Reverte, de forma a atender melhor às necessidades dos produtores rurais locais e a se alinhar às especificidades da realidade do Estado.

“A reunião do Grupo Gestor do Plano ABC+ em Mato Grosso evidenciou o comprometimento e a colaboração de instituições em prol de práticas agrícolas mais sustentáveis e resilientes, promovendo um futuro mais equilibrado para a agricultura no Estado”, avaliou a superintendente de agronegócio da Sedec, Linacis Silva.

Fonte: Governo MT – MT

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“Mato Grosso é a definição de produção sustentável”, afirma presidente de ONG americana

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Mato Grosso foi apontado como exemplo mundial de produção sustentável pelo presidente do Earth Innovation Institute, Daniel Nepstad, durante o Seminário Pré-COP 30, realizado nesta quinta-feira (9.10), em Brasília.

O evento, promovido pelo Governo de Mato Grosso e pelo Instituto PCI (Produzir, Conservar e Incluir), reuniu autoridades nacionais e internacionais para discutir o futuro da agenda ambiental global.

“O mundo depende da soja, da carne, do algodão e de outros produtos que vêm de Mato Grosso. O Estado produz muito mais do que consome. Mas o que realmente importa é como esses produtos são gerados. E, para mim, sem dúvidas, Mato Grosso é a definição de commodities sustentáveis. Porque aqui não se trata apenas de verificar se um produtor desmatou ou não. Aqui se mede o desempenho ambiental, social e produtivo em toda a escala: indígenas, assentados, comunidades tradicionais e grandes produtores. Mato Grosso tem métricas, metas e governança. É pioneiro. É referência”, pontuou.

A enviada especial do Clima e Florestas da Embaixada da Noruega, Inês Marques, também registrou a importância de Mato Grosso no cenário ambiental mundial.

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“Mato Grosso pode marcar o ritmo mundial quando o assunto é integrar proteção florestal e agricultura sustentável. A Noruega tem orgulho de apoiar iniciativas como o PCI e o REM MT [REDD Early Movers], que já estão dando resultados concretos”, disse.

Já Rita Walraf, secretária de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável da Embaixada da Alemanha, destacou que conferiu de perto os efeitos das políticas ambientais praticadas pelo estado.

“Vi isso com meus próprios olhos nas ações do programa REM. É possível combinar justamente a produção, a conservação e a inclusão das pessoas que muitas vezes ficam para trás nas políticas públicas”, afirmou.

Em sua fala, o governador Mauro Mendes ressaltou o fato de Mato Grosso ser o maior produtor de alimentos do país e, ainda assim, preservar 60% do território.

“Nenhum lugar no mundo consegue fazer isso. Nossa matriz energética é uma das mais limpas do planeta. Nossas leis ambientais são das mais rígidas. O Brasil faz sua parte. E Mato Grosso está na vanguarda disso. É esse o posicionamento que precisamos levar para a COP em Belém. Mostrar ao mundo o quanto produzimos e preservamos, e que os países ricos precisam colaborar com isso”, completou.

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O Seminário Pré-COP 30 também marcou os 10 anos da Estratégia PCI. O evento contou com apoio do REM MT, IDH Brasil, Earth Innovation Institute e Famato.

Também participaram do evento o senador Wellington Fagundes; o deputado estadual e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, Carlos Avallone; os secretários de Estado Mauren Lazzaretti (Meio Ambiente), Cesar Miranda (Desenvolvimento Econômico), Basílio Bezerra (Planejamento e Gestão) e Dr. Leonardo (Escritório de Representação); o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT), Silvio Rangel; o gestor jurídico do Sistema FAMATO, Rodrigo Bressane; o diretor executivo do Instituto PCI, Richard Smith; a diretora executiva do IDH Brasil, Manuela Santos Maluf; e o presidente do IMAC, Caio Penido.

Fonte: Governo MT – MT

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